sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011



“Clamo em lágrimas
a ti, Senhor,
lágrimas porque não posso falar.
As palavras se perderam
entre meus temores
dores
tristezas
perdas
mágoas
mas lágrimas.
Tu entendes
minha prece sem palavras
Tu ouves.
Senhor,
enxuga minhas lágrimas
todas as lágrimas
não em dia distante
mas agora
aqui.”

- Joseph Bayly


Ouve, ó Deus, a minha súplica;

atende à minha oração.
Desde os confins da terra
clamo por ti,
no abatimento do meu coração.
Leva-me para a rocha que
é alta demais para mim.

(Salmo 61:1-2)


À Procura de Abrigo

Desânimo. De onde vem ele?
Às vezes ele parece um vento seco, árido, soprado de um deserto solitário. E às vezes algo dentro em nós começa a murchar.
Doutras vezes é como uma névoa que dá calafrios. Gotejando através de nossos poros, ele entorpece o espírito e obscurece o cami­nho que está diante de nós.
O que há com relação ao desânimo que priva nossas vidas de alegria e nos deixa vul­neráveis e expostos?
Não conheço todos os motivos. Não conhe­ço nem mesmo a maioria deles. Conheço, porém, um dos motivos: Não temos um refú­gio. Nestes dias é difícil encontrar abrigos . . . você me entende, pessoas que se dispõem a ouvir. Que são boas para guardar segredos. E todos nós necessitamos de ancoradouros on­de resguardar-nos quando nos sentimos cas­tigados pelo mau tempo e assolados pela tem­pestade.
Tenho um velho amigo marinheiro que se tornou cristão após alguns anos depois que deu baixa da unidade em que servia. Quando eu soube de sua conversão, fiquei agradavelmente surpreso. Ele era um desses sujeitos que você nunca imaginaria interessado nas coisas espirituais. Ele praguejava em voz alta, bebia pesadamente, brigava duro, perseguia mulheres, gostava de armas, e detestava os cultos realizados no quartel. Ele era um grande marinheiro. Mas e quanto a Deus? Não eram boas as suas relações com Deus quando me acerquei dele.
Então um dia nos vimos frente a frente. Quando a conversa virou para o assunto da sua salvação, ele franziu a testa, colocou a mão em meu ombro, e fez esta confissão:
Chuck, a única coisa de que sinto falta é daque­la velha camaradagem que todos nós desfrutá­vamos em nosso uniforme lá na "slop shoot" (expressão grega para taverna na base). Ho­mem! Nós nos sentávamos, ríamos, contávamos histórias, bebíamos algumas cervejas, e nos pú­nhamos à vontade. Era formidável! Nunca mais encontrei algo para substituir aqueles grandes momentos que costumávamos desfrutar. Não tenho ninguém a quem confessar minhas faltas ... alguém que coloque seus braços ao meu redor e me diga que ainda estou em forma.
Senti um mal-estar. Não porque estivesse chocado, mas porque tive de concordar. O homem necessitava de um refúgio. . . alguém que lhe desse ouvidos. O incidente fez-me lembrar de algo que eu havia lido alguns meses atrás:
O bar da vizinhança é, possivelmente, o melhor engodo de substituição que há da comunhão que Cristo deseja dar à sua igreja. É uma imitação: fornece bebidas alcoólicas em vez de graça, ilu­são em vez de realidade, mas uma comunhão permissiva, aceitável e envolvente. É inabalável. É democrática. A gente pode contar segredos às pessoas, e elas geralmente não os passam adian­te nem desejam fazê-lo. O bar floresce não por­que em sua maioria as pessoas sejam alcoólatras, mas porque Deus colocou no cora­ção humano o desejo de conhecer e ser conhecido, de amar e ser amado, e por isso muitos buscam uma falsificação pelo preço de algumas cervejas. De todo o meu coração creio que Cristo quer que sua igreja seja ... uma comunhão onde as pes­soas possam vir e dizer: "Estou afundado'." "Estou derrotado!" "Tive a minha recompensa!”² Deixe-me ser dolorosamente específico. Pa­ra onde você se volta quando sua vida chega ao fundo do poço? Ou quando você enfrenta um problema embaraçante . . . talvez até es­candaloso, como:
  
   * Você acabou de descobrir que seu filho é um homossexual praticante.
   * Seu consorte fala em separação ou divórcio.
   * Sua filha fugiu de casa . . . pela quarta vez.
   *  Você receia que ela esteja grávida.
   *  Você perdeu o emprego. Por sua própria culpa.
   *  Financeiramente, você está quebrado.
   * Seu pai (ou mãe) é alcoólatra.
   * Sua esposa está tendo um "caso".
 * Você foi reprovado no exame de admissão e fez da entrevista uma bagunça.
   *  Você está na cadeia porque violou a lei.
Do que você necessita quando as circuns­tâncias rompem suas frágeis defesas e amea­çam engolfar sua vida com sofrimento e con­fusão?
Você necessita de um abrigo. De um ouvin­te. De alguém que entenda.
Mas para quem você se volta quando não há ninguém a quem possa contar seus proble­mas? Onde encontrar encorajamento?
Sem fazer sermão, eu gostaria de chamar sua atenção para um homem que se voltou para o Senhor vivo e encontrou nele um lugar para descansar e refazer-se. Seu nome? Davi. Encurralado, ferido pela adversidade, e lutan­do com uma baixa auto-estima, ele escreveu estas palavras no seu diário de pesares:

Em ti, ó Senhor, me refugio;
nunca seja eu envergonhado;
livra-me pela tua retidão. Inclina para mim os teus ouvidos,
livra-me depressa; sê a minha firme rocha,
uma casa fortíssima que me salve.
(Salmo 31:1-2)

Sentindo falhar as forças e ferido em espí­rito, Davi clama sua necessidade de "refúgio". O termo hebraico fala de um lugar protetor, um lugar de segurança, de garantia, secreto. Ele diz do Senhor que ele — Jehová Deus — tornou-se seu refúgio. Nele o homem pertur­bado encontrou estímulo.
Agora a pergunta: Por que necessitamos de refúgio? Continuando a leitura deste Salmo, encontro três motivos manifestos:
Primeiro, porque estamos em angústia e a tristeza nos acompanha.



Tem misericórdia de mim, ó Senhor,
pois estou angustiado;
consumidos de tristeza estão os meus olhos,
a minha alma e o meu corpo.
A minha vida está gasta de tristeza (vv. 9-10a).

Os olhos ficam vermelhos de chorar. O peso da tristeza pressiona. A depressão, essa ser­pente de desespero, coleia silenciosamente através da porta dos fundos da alma.
A depressão é Debilitante, derrotante, profundamente desalentadora. Faz com que se caminhe cansadamente através Do supermercado, incapaz de se fazer uma simples escolha, ou de dar o troco correto. Diante de uma casa incrivelmente bagun­çada, Pilhas de roupa por lavar, Trabalho por fazer, ela nos torna incapaz de erguer um dedo. Sob seu efeito fico Duvidando de que Deus cuida, Duvidando em minhas orações, Duvidando mesmo que Deus esteja lá. Sentado, olhos cravados no espaço, Sinto-me como se estivesse Desesperadamente fora da Raça huma­na. Pesado! Mas é por isto que necessitamos de um refúgio.
Segundo, porque somos pecadores e a culpa nos acusa.

... a minha força descai por causa da minha iniqüidade,
e os meus ossos se consomem (v. 10b).

Há vergonha entre essas linhas.
Embaraço. "Por minha culpa." Que palav­ras duras de sufocar! "Eu sou culpado."
Um velho pastor inglês disse tudo isso quando escreveu:
Isto é o mais amargo de tudo - saber que não havia necessidade de sofrimento; que ele resul­tou da indiscrição e da inconsistência; que ele é a colheita daquilo que o próprio homem semeia; que o abutre que se alimenta dos órgãos vitais é filhote da própria educação do indivíduo. Ai de mim! Isto é sofrimento!'
Correndo apressado e caçado pela tristeza auto-infligida, buscamos desesperadamente um lugar para esconder-nos. Mas talvez o mais devastador de todos os golpes seja o desferido por outros.
Terceiro, porque estamos cercados por ad­versários e a incompreensão nos assalta.

Por causa de todos os meus inimigos,
fui o opróbrio dos meus vizinhos, e um horror para os meus conhecidos;
os que me viam na rua fugiam de mim. Estou esquecido no coração deles,
como um morto; ou como um vaso quebrado. Pois ouço a murmuração de muitos,
terror por todos os lados; conspiram contra mim
e intentam tirar-me a vida (vv. 11-13).

Vê como se trata dos feridos?
"Espanto . . . horror ... os que me vêem na rua fogem de mim . . . estou esquecido . . . tenho ouvido a murmuração . . . terror . . . conspiram contra mim. . . ." Parece um pági­na do seu diário?
Torturados pelo murmurar dos outros, sen­timo-nos como um rato ferido, sangrando nas garras de um gato faminto. O pensamento do que os outros andam dizendo é mais do que agüentamos ouvir. Os boatos (até seu próprio nome horripila) dão o empurrão final à medi­da que lutamos por equilíbrio à beira áspera do desespero.
As pessoas desanimadas não necessitam de críticos. Elas já estão bastante feridas. Não necessitam de mais culpa ou de angústia acu­mulada. Elas necessitam de estímulo. Neces­sitam de um refúgio.
Um lugar onde esconder-se e curar-se.
Alguém disposto, atencioso, disponível. Um confidente, um companheiro de lutas. Não se pode encontrar um sequer? Por que não partilhar do abrigo de Davi? Aquele que ele chamava de Minha Força, Minha Rocha, Castelo Forte, Cidadela, e Torre Alta.
O Refúgio de Davi nunca falhou. Nem uma vez sequer. E ele nunca se lamentou pelas vezes que deixou cair sua pesada carga e fugiu para o abrigo.
Nem o fará você.






Dê-me ânimo
Charles R. Swindoll 


Meu amado, reflita nessas palavras e se você está em busca de refúgio, se você se encontra em um vale de enfermidade, dor, desespero financeiro, pecados, erros passados, etc... Saiba que há uma solução para o seu problema. Deus não o criou para habitar  no vale da derrota. Ele quer que você, pela fé, ponha em prática a Sua Palavra para dinamitar uma saída do vale e viver uma vida abundante em Jesus!


Venha participar da Grande Cruzada de Milagres que está acontecendo na Escola Municipal José Augusto de Araújo as 8:00h. Venha receber o seu milagre.


Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hebreus 13:8)
Só você pode extrair-se do seu vale - mas não com sua própria força. Mas em Cristo Jesus e a Sua palavra, você tem condições de sair de qualquer vale! Louvado seja Deus!
Repita estas palavras: "Sairei deste vale em que me encontro e subirei até as alturas da montanha e me deliciarei nos raios de calor que provém do próprio Filho de Deus! Hoje receberei o meu milagre em Nome de Jesus Cristo!"


Que Deus te abençoe!

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